Uncategorized Archives - Página 8 de 10 - 100 Heartbeats - Keren Hayesod

As primeiras operações de aliá para Israel – “Nas asas das águias” e “Ezra y Nehemiah”

Olim do Iêmen

“1950. Dezenas de olim lotam os balcões da alfândega no aeroporto do Iraque, com malas abertas e pacotes desembrulhados. Funcionários aduaneiros impacientes são severos. As crianças assustadas agarram as pernas dos pais, mas no ar está a emocionante sensação de novos começos”. Foi assim que Shlomo Hillel, um dos líderes das operações de resgate e aliá Ezra y Nehemiah, e mais tarde presidente da Keren Hayesod, descreve a cena.

Cenas semelhantes também ocorreram dois anos antes, durante a operação de resgate “Nas asas das águias”, lançada após tumultos antijudaicos no Iêmen. Os judeus foram forçados a fugir o mais rápido e o mais longe possível. Alguns deles até se viram andando no deserto escaldante, destituídos de tudo, atacados por bandidos. Durante a fuga, os judeus se estabeleceram em campos de refugiados em Aden até que a Agência Judaica organizou uma ponte aérea para levá-los a Israel.

Foi assim que a operação recebeu o nome popular de “Tapete Mágico”. Em 1949, cerca de 50.000 judeus iemenitas foram trazidos para Israel e, entre 1950 e 1951, 123.000 judeus iraquianos também chegaram à Terra Prometida. Essas duas campanhas de aliá entraram no panteão das maiores e mais importantes da história de Israel.

Foto: Olim do Iêmen / Arquivo Spielberg em Washington

Campanha dos artistas dos anos 80 – uma nova e divertida ideia do Keren Hayesod para fortalecer os laços com os judeus da Diáspora

Dan Almagor e seu grupo antes da viagem para campanha do Keren Hayesod, 1982

O que você preferiria? Ouvir uma longa palestra repleta de fatos numéricos ou ver uma apresentação musical transmitindo o mesmo conteúdo de maneira leve e divertida?

Na década de 1980, o Keren Hayesod decidiu atualizar o conjunto de palestras que organizava para judeus em todo o mundo. Para esse fim, decidiu-se produzir um programa que revisasse o desenvolvimento do Estado por meio de texto, poesia e música. O programa foi escrito por Dan Almagor, um conhecido escritor israelense. Incluiu os melhores artistas israelenses do período, como Rivka Raz, Hanoch Levin e Dorit Reuveni. O show foi apresentado na Espanha, no Brasil, no Chile, no Uruguai, na Argentina, na Venezuela e na Colômbia, com enorme sucesso. À receita da campanha foi muito maior do que o esperado.

Durante os anos 80, o Keren Hayesod fez outros shows junto com o principal grupo israelense da época, Hakol Over Habibi. Esses programas também levantaram fundos em montantes maiores do que o previsto. Até hoje, os principais artistas israelenses viajam ao redor do mundo pelo Keren Hayesod, ajudando a angariar fundos e fortalecer os laços com a Diáspora. Shiri Maimon, Idan Raichel e Sarit Hadad são apenas alguns dos artistas israelenses que participaram das campanhas de Keren Hayesod nos últimos anos.

Foto: Dan Almagor e seu grupo antes da viagem para campanha do Keren Hayesod, 1982

O projeto Net@ cria um novo horizonte de oportunidades em profissões de alta tecnologia para jovens na periferia israelense

O projeto Net@ foi criado em 2003 com o apoio do Keren Hayesod com o objetivo de desenvolver e incentivar a excelência e a liderança entre os jovens da periferia. O programa opera em 21 locais em todo o país, frequentado como escola noturna por cerca de 1700 jovens anualmente. Além do estudo de temas tecnológicos, o programa fornece um caminho para o empoderamento de seus participantes nos campos de liderança, desenvolvimento pessoal, contribuição para a comunidade e assim por diante.

Galit Tasi, de Ramle, é um exemplo maravilhoso de alguém que, graças ao programa, obteve um diploma profissional e começou a trabalhar na Cisco aos 17 anos. Graças ao programa, o caminho para o serviço militar em uma unidade de elite também foi aberto para dela. Antes de se alistar, Galit decidiu retribuir àqueles que a haviam apoiado. Ela adiou o serviço militar e se ofereceu para realizar um ano de serviço comunitário em Akko (Acre). Juntamente com outros graduados do Net@, ela ajudou jovens em risco na cidade. Uma semana antes do final de seu serviço militar, Galit recebeu uma oferta para trabalhar como assistente do adido das FDI em Washington, onde trabalha até hoje.

Galit faz parte da lista dos mais de 4500 graduados do programa, quase 100% dos quais concluíram seus estudos com um certificado completo e receberam oportunidades que anteriormente estavam fora de seu alcance, como servir no exército em unidades de elite e cursar estudos acadêmicos para ter uma carreira.

Keren Hayesod - O projeto Net@

Assista ao filme completo

O Keren Hayesod apoia a Orquestra Filarmônica e outras instituições culturais

A Orquestra Filarmônica no Monte Scopus, janeiro de 1943

A Orquestra Filarmônica de Israel foi estabelecida em 1936, mas, apenas três anos depois, uma crise financeira ameaçou sua continuação. A instituição pediu ajuda ao Keren Hayesod e recebeu uma doação de £300. Durante esse período, o Keren Hayesod também ajudou várias outras importantes instituições culturais na Terra de Israel, incluindo a Escola de Arte e Design Bezalel, o Teatro Habima, o Teatro dos Trabalhadores Ohel e o Instituto Bialik de Cultura e Literatura. O Keren Hayesod forneceu apoio para construir a primeira e bela sala de concertos do Centro de Exibições de Tel Aviv, cujo show de estréia foi realizado na década de 1930, e para renovar o Heichal Hatarbut, a sala de concertos da Orquestra Filarmônica até hoje.

Foto: A Orquestra Filarmônica no Monte Scopus, janeiro de 1943

Um novo logotipo para o Centenário de Keren Hayesod

Logotipo das celebrações do Centenário do Keren Hayesod desenhado pelo artista Yaacov Agam

Este ano, 2020, marca os 100 anos de criação de Keren Hayesod. Em homenagem a esta ocasião festiva, Yaacov Agam, o maior artista israelense e judeu atualmente, foi escolhido para projetar e criar um novo logotipo. O novo logotipo mostra um lindo e colorido arco-íris sobre uma Estrela de David (Maguen David,. Segundo o artista, o arco-íris e o Maguen David representam os valores do Keren Hayesod – apoio a Israel e ao Povo Judeu. Agam diz que o arco-íris com suas nove cores, flutuando acima da estrela de seis pontas, é formado pela força feminina vermelha e força masculina azul. Este é um símbolo de defesa e proteção, do qual surgem unidade e prosperidade.

Yaacov Agam explicou mais a sua escolha por um arco-íris: “O arco-íris é um dos símbolos mais antigos e universais da Bíblia e da arte judaica, representando a bênção da paz dada à humanidade por Deus após a destruição do grande dilúvio. O arco-íris é composto de cores diferentes e, mesmo assim, todos vivem juntos em harmonia, criando beleza e força a partir da união”.

O logotipo acompanhará o Keren Hayesod durante as celebrações do Centenário e será usado em prêmios de reconhecimineto e lembranças deste ano especial.

Foto: Logotipo das celebrações do Centenário do Keren Hayesod desenhado pelo artista Yaacov Agam

Conferência Mundial do Keren Hayesod – oportunidade de conhecer, ouvir e tomar decisões!

A primeira Conferência Mundial do Keren Hayesod em Jerusalém, em 20 de dezembro de 1960

Cento e cinquenta delegados de 40 países participaram da primeira Conferência Mundial do Keren Hayesod, realizada em 20 de dezembro de 1960, em Jerusalém. O Presidente e o Primeiro-Ministro do Estado de Israel saudaram a todos. Vários números foram apresentados, como a quantia levantada pelo Keren Hayesod desde a criação do Estado – US$ 700 milhões; a absorção de 970.000 imigrantes e o estabelecimento de 485 comunidades e vilarejos apenas nos 12 anos anteriores.

A Conferência aprovou uma série de resoluções, entre elas o estabelecimento de um Conselho Mundial de 24 membros e uma meta de arrecadar um bilhão de dólares na próxima década. Desde então, a Conferência Mundial anual do Keren Hayesod se tornou uma tradição.

Os encontros entre diferentes delegados permitiram que Keren Hayesod se adaptasse a novos tempos que exigem novos métodos de ação, continuando a se acomodar a novos períodos e a avançar com sucesso em novas iniciativas. Uma vez por ano, centenas de delegados de diferentes países e continentes se reúnem em um só lugar para escutar uns aos outros, trocar idéias e discutir o modus operandi do Keren Hayesod. E, quem sabe? Talvez eles também façam novos amigos ou encontrem companheiros em potencial.

Foto: A primeira Conferência Mundial do Keren Hayesod em Jerusalém, em 20 de dezembro de 1960

A enorme aliá da União Soviética e a campanha especial Exodus de angariação de fundos

Olim da ex-URSS chegando em Israel

Desde a década de 1970 e até o início da década de 2000, mais de um milhão de olim chegaram a Israel de países da ex-URSS. A primeira onda de aliá contou com 160.000 judeus, mas o maior número ocorreu nos anos 90, quando a União Soviética entrou em colapso. O grande número de imigrantes que chegou durante esse período mudou a história do Estado.

Em 1990, a questão era como lidar com 30.000 novos imigrantes por mês. O Keren Hayesod e a Agência Judaica enfrentaram um sério desafio. Foram necessários planejamento e uma organização logística complicada e complexa na Rússia, na Europa e em Israel. Uma campanha especial de captação de recursos – a Exodus – foi lançada com resultados espetaculares.

Os representantes iniciaram uma campanha de hasbará e a resposta foi colossal. Em três anos, os judeus do mundo doaram mais de meio bilhão de dólares, o que permitiu que um grande número de imigrantes fosse absorvido com sucesso e socialmente integrado para encontrar emprego e aprender hebraico.

Assista ao filme completo

Foto: Olim da ex-URSS chegando em Israel

Primeira operação de resgate levando judeus iraquianos a Israel – Operação Michaelberg

Na noite de quarta-feira, 20 de agosto de 1947, um pequeno avião de transporte americano C-46 (“Commando”) pousou no Aeroporto de Bagdá. O aeroporto estava deserto. Uma única pessoa emergiu do avião: Shlomo Hillel – um membro do Mossad LeAliá Bet – que chegou clandestinamente à capital para organizar o primeiro grupo de olim a ser transportado do Iraque para Israel. O plano era de que os 50 primeiros imigrantes chegassem sem serem detectados ao aeroporto, que estava cercado por cães de guarda, através de um pequeno buraco na cerca, deitando-se no chão até o avião se aproximar deles enquanto aquecia seus motores e depois corressem para o avião , que voaria para Israel. Os pilotos eram dois veteranos americanos da Segunda Guerra Mundial, que ofereceram seus serviços para as operações clandestinas de Avirayim.

Organizar os olim em pequenos grupos secretos não foi fácil e a operação era sensível e perigosa. Shlomo Hillel, mais tarde presidente do Keren Hayesod, descreve a operação como verdadeiramente arriscada. Foi executada precisamente com grande sucesso e o avião que levava os primeiros imigrantes pousou em segurança em um campo de pouso temporário perto de Yavn’el, várias horas depois de decolar de Bagdá. Duas operações semelhantes foram realizadas posteriormente, uma da Itália e a segunda, mais uma vez de Bagdá.

Foi a primeira vez que o Mossad LeAliá Bet do Haganá, sob o patrocínio da Agência Judaica, realizou uma operação secreta e perigosa de resgate aéreo de um país hostil. Desde então, a Agência Judaica e o Keren Hayesod executaram muitas operações clandestinas de aliá em países hostis e distantes, sob condições difíceis.

Em 2017, 70 anos após o resgate, um avião idêntico ao que participou da operação foi trazido a Israel em cerimônia especial, para a qual alguns dos judeus resgatados foram convidados, juntamente com Shlomo Hillel e outros líderes da Operação. O avião foi colocado em exibição no campo de detenção de Atlit.

Foto: Um avião idêntico ao da Operação Michaelberg no campo de detenção de Atlit
(foto: Arnon Hefetz)

Operação de 11 pontos – Vilarejos no Negev

Como aconteceu a maior e mais complexa operação de criação de vilarejos ocorrida até 1946, durante a qual 11 novas aldeias foram estabelecidas no Negev em apenas um dia? A resposta é visão, fé e planejamento meticuloso. Na noite seguinte ao Yom Kipur de 1946, um comboio de caminhões percorreu as estradas do Negev em total sigilo. Na manhã seguinte, todos se surpreenderam: 11 novos assentamentos haviam sido estabelecidos em uma região impossível, sob condições quase impossíveis.

Mas o desafio não terminou aí. As 11 aldeias tiveram que sobreviver por um tempo sem fontes de água ou meios de subsistência. Em um ano, esses assentamentos, que foram estabelecidos com o apoio do Keren Hayesod, foram conectados ao primeiro oleoduto até o Negev. O resto é história. Hoje, o Keren Hayesod continua ajudando a fortalecer cidades no Negev como Dimona, Yeruham, Beersheba, Netivot, Sderot e as comunidades na fronteira com a Faixa de Gaza.

O Keren Hayesod contribui para a segurança dos moradores do Sul e melhora sua qualidade de vida

Abrigos móveis em Netivot

Quinze segundos para encontrar refúgio. Isso faz parte da rotina diária de milhares de moradores do Sul de Israel. É 2014. Dezenas de mísseis lançados contra Israel. A Faixa de Gaza está em chamas. Os moradores do Sul estão confinados em seus quartos seguros, obrigados a passar dias e noites lá. Suas vidas estão em suspenso. O alcance dos mísseis aumentou ao longo dos anos, tornando-os uma ameaça tangível para mais e mais israelenses. Os alertas soam continuamente e os moradores devem encontrar abrigo em segundos. Em resposta à crescente angústia, o Keren Hayesod instala 350 abrigos móveis perto de jardins de infância, escolas e campos agrícolas e trabalha na reforma e renovação de outros 400 abrigos públicos.

O Keren Hayesod trabalha para melhorar a segurança dos moradores do Sul, em um esforço para restaurar sua rotina diária e melhorar significativamente sua qualidade de vida.

Foto: Abrigos móveis em Netivot